Na maioria da vezes, mulheres inspiram. Claro que toda a regra... isto mesmo que você pensou...há as “desinspiradoras” e desesperadoras, mas vamos deixar quieta esta parte... rs...e não me refiro aqui a atributos físicos. E pensando no que escreveria, eis que surge a ΛΥΣΙΣΤΡΑΤΗ ou Lisístrata, que em grego quer dizer "a que dissolve / separa exércitos" (...eu não conhecia a história, até ver um filme antigo, engraçadíssimo. Desde então nunca mais me esqueci dela).
Atores encenando a peça de teatro ao ar livre
Lisístrata é uma peça de teatro escrita por Aristófanes no período grego clássico, em 411 a.C. Época dos últimos anos da Guerra do Peloponeso que durou cerca de 27 anos. A comédia é ingênua, deliciosa, mas também uma crítica declarada que até mesmo uma mulher resolveria aquela situação.
Contexto histórico
A situação era crítica e a Grécia encontrava-se enfraquecida. Atenas estava debilitada porque não tinha se recuperado da desastrosa campanha da Sicília (-413). Os lacedemônios (espartanos), acampados a pouco mais de 20 quilômetros, haviam concluído um acordo com o sátrapa persa Tissafernes, e diversos aliados passavam para o lado do inimigo.
Lisístrata de Aristófenes
As mulheres das cidades envolvidas no conflito entre Atenas x Esparta desejavam a paz com seus homens vivos e por perto. Então, surge Lisístrata que convoca a ala feminina das duas nações a instituírem uma greve de sexo, que só acabaria quando houvesse paz definitiva.
Com a greve de sexo instituída, era de se esperar que a luta se voltaria contra elas. E as famosas discussões filosóficas no Aerópago sobre a guerra acabaram rapidamente com a abstinência forçada...a cidade fervilhou!
E daí era homem nervoso pra tudo quanto é lado, subindo pelos muros, tentando furar aquele acordo. Apesar do desespero de algumas e espertezas das que queriam dar suas fugidinhas noturnas, elas seguiram adiante. Até prostíbulos aderiram a tal greve porque, como os homens morriam, o negócio ficava fraco...rs...
Era de se esperar que eles enlouquecessem e assim as mulheres venceram. E o final da história (xiii...contei!...rs...), com a paz efetivamente selada, era bebê e fraldas pra tudo quanto é canto.
E fica aí um belo Dia Internacional da Mulher para as mulheres que sabem o que querem e sempre conseguem o que querem. Os fins justificam os meios?? Neste caso, sim....rs...
Beijossssss
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