28.6.09

Simplificando a Síndrome do Ninho Vazio

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Não sei se contei aqui, tenho uma filha que vai casar em agosto próximo. Acredito que todos já saibam..hehehehe...e que também estava rolando uma tristezinha basiquinha no coraçãozinho.

Quero avisar que a SNV (...que não tem nada a ver com a Gripe Suína...hehehehe...), Síndrome do Ninho Vazio que estava me deixando triste, passou. E para quem ainda não passou por tal fase ou aos mais jovens que nem sonham em passar por isso, uma breve explicação:

A síndrome geralmente ocorre quando os filhos começam a esquentar as turbinas, ligarem os motores e se prepararem para voar da casa dos pais, seja por faculdades, trabalhos, casamentos (no meu caso, casamento) etc e etc.

E os pais, antes, cheios de atividades, ocupados com os cuidados destes mesmos filhotinhos, agora, começam a ver o quanto era ótimo a casa cheia, as brigas de irmãos, a bagunça, a rotina de colégio (...o que não entendo, é que não há nada de bom nesta rotina...mas mesmo assim, com o anúncio da partida...alguns pais entram em depressão)...tem louco pra tudo, né?

Especialistas, terapeutas e psicólogos dizem que o segredo para sair ileso da tal crise, é o casal investir na própria relação, nunca se esquecendo que, antes de serem pais, eles (AINDA) são namorados, amigos, amantes, procurando sempre cultivar um excelente relacionamento conjugal.

Aquele negócio de saírem juntos, viajarem sozinhos, jantarem somente os dois. Sem esquecer do namoro, beijo na boca e sedução. Pois é, e isto não pode e nem deve parar, porque quando os filhos se forem e o casal tiver que ficar cara a cara, e o "Enfim sós" acontecer novamente, vai se descobrir que a relação só melhorou com o tempo, como a história do vinho bom, quanto mais velho...

Talvez este seja o motivo de não estar vivendo uma crise maior. Apesar de me dedicar, quase que integralmente aos meus filhos, também sempre fiz questão de viver um relacionamento (sem interferências) com meu marido. Na medida do possível, claro!

E como não sou do tipo de curtir tristeza por muito tempo (porque até isso precisa de limites), guardo as boas recordações e os nossos momentos deliciosos em família e bola pra frente!!!!...ainda tenho muitos e muitos projetos...outro filho pra encaminhar...hehehehehe...e uma novíssima etapa de vida adiante. E é lógico que vou deixar tudo anotadinho aqui neste bloguim.

Obrigada, amigos, por tantas palavras de apoio e carinhosas...quem sabe, vou ter mais tempo de blogar...Bjokassssss


Dica de filme:

O assunto é tão interessante que foi adaptado às telonas de cinema pelo jovem cineasta argentino Daniel Burman que segue usando suas raízes judaicas como obra-prima e discutindo as relações familiares, em "Ninho Vazio". Vale conferir!

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