É com m mesmo. Quem não guarda na memória um cheirinho de bolo de fubá caseiro feito no forno, que insistia em invadir todos os cômodos da casa? Ou ainda aquele bolinho de chuva polvilhado com açucar, canela e afeto, tão aguardado, feito em dia de chuva, porque se tinha preguiça de sair de casa? Emoções fortes, não?
A Comfort food ou comida emocional, se é que podemos chamá-la assim, é uma nova tendência de culinária mundial que tende a evocar lembranças da infância de cada um. Na contramão dos fast-foods, os brasileiros estão começando a conhecer este novíssimo tipo de negócio. Já existem empresas neste ramo.
Quem viu o final do filme Ratatouille, sabe exatamente o que isto quer dizer, quando o crítico azedo e embolorado Anton Ego vai provar a comida feita pelo ratinho, que por sorte fez justamente o que o remetia à sua infância feliz: ratatouille.
Bolinho de arroz, brigadeiro de colher, arroz doce, sopa da vovó num momento em que se estava doente ou a macarronada obrigatória do domingo. E aí, qual a sua comidinha do coração? E as detestáveis, que nome daríamos?
Ainda sem tempo, mas quem disse que resisto...rs...
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