Eu tenho um grande amor, sem vergonha alguma de dizer e para todo mundo ouvir (ou ler, a escolha dessa palavra é bem melhor).
Um presente que a vida me deu, só que essa mesma vida nos separou. Kilometros e kilometros de distância.
A saudade é grande e nos demos muitíssimo bem, enquanto durou.
Por que teve de acabar? Por que tinha de ser assim? Não me conformei.
Senti tantas coisas: o chão sumiu, o ar faltou, medo e tornei-me pessimista. As perdas também foram enormes: apetite, sono, concentração, energia, esperança e motivação. Oh! Como sofri.
Os sábios disseram: - Vai passar. E isso não aconteceu. Insistiram para que eu desistisse do meu sentimento. O coração não deixou.
Outro analista falou: - É natural passar por isso, respire, descanse, não é a morte. Não adiantou.
Esbocei até mesmo uma certa raiva, mas o que sinto é tão forte que só lhe quero bem.
No entanto, descobri que quanto mais o tempo corre, mas a saudade aumenta. Que coisa!
Então resolvi enviar-lhe um email e deixar meu orgulho pra lá, cantando-lhe ao telefone:
- “Por isso eu vou na casa dela ai, ai
falar do meu amor pra ela, vai
tá me esperando na janela, ai, ai
não sei se vou me segurar...”
O nome desse amor ingrato que me abandonou, partindo para Recife, me deixando solitária nesse Rio de Janeiro? É o dela, a Má.
Me é querida, me é cara, me é amiga: Maércia.
Ficou surpreso!? Ela é o presente que a vida me deu. "Há amigos mais chegados que um irmão".
Ó bichim, esse texto é uma pequena homenagem e um brinde à inesperada amizade. Chego aí em Recife semana que vem e acabo com essa saudade de cinco longos anos.
Beijos no João LUCAS, Caio, D. Cláudia e Everaldo.
Uma troca justa: vai ter de me ensinar a dançar forró e eu te faço aquele bolo gelado de coco, que fez com que se rendesse aos meus pés. Continuo a mesma, não!? Rs... Te adoro.
Tô chegando...
Espero que tenha gostado. Beijo. ;-P rs.....
PS.: Desculpe-me João Lucas, faz tanto tempo e você era tão bebê que nem me recordava direito do seu nome, mas já acertei.
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