16.5.06

Terrorismo em São Paulo

São Paulo é a bola da vez

E o Rio de Janeiro deixou de ser notícia porque São Paulo ocupou, lamentavelmente, as páginas dos principais jornais mundiais e brasileiros, com um saldo de mais de uma centena de mortos, em um fim de semana de terror que espalhou pânico à população paulista.

Poder ou Estado Paralelo – Tudo começou com o isolamento de um preso em São Paulo. O cara era um dos líderes do PCC.

Resultado:
- Revoltas coordenadas em cadeia, com mais de 200 reféns;
- Diversos bancos e lojas do comércio metralhados e bombardeados;
- Delegacias e postos policiais atacados.

Daí, os delegados, preocupados, chamaram os líderes do PCC para conversar.
Compraram pizza e x-picanha para os coitados. E a primeira coisa que o líder do PCC diz é:

"Não, doutor, não é verdade, eu não vou matar o Rui. Eu vou matar você..."(...)"Eu posso entrar numa delegacia e matar um policial, mas um policial não pode entrar na cadeia e me matar, pois é obrigação do estado me proteger."

Os dias foram de verdadeiro terrorismo, destes que só vemos em noticiários internacionais. O comércio fechou as portas, as escolas e universidades suspenderam as aulas, o trasporte público degringolou porque incendiaram metade dos ônibus, evacuaram o saguão de Congonhas por ameaças de bomba e atentados e a Febem também se revoltou. Ah, e metralharam uma viatura policial em plena manhã, no meio da rua. O Lula ofereceu o Exército e o governador de São Paulo negou (obviamente, ele tem a situação sob controle). Já tem gente defendendo o decreto de um estado de defesa.

Nenhum comentário: