“Querida R.
Sei que este papo era pra ter sido olho no olho, mas só conseguirei falar o que sinto se for por email,
Acontece que nos conhecemos em pouquíssimo tempo e eu não tinha a certeza de que era o casamento o que eu realmente queria, embora tenha 44 anos de idade como você sabe. Mas ainda não estou bem certo do meu lugar no mundo e nem o que quero da vida, então quando retornei a Curitiba, ao chegar em casa, compreendi que fiz mais uma idiotice, e esta idiotice, infelizmente, incluiu você.
Peço-te desculpas, mas vou pedir a anulação deste casamento impensado. Ainda não sei bem qual caminho a seguir judicialmente, mas pode deixar que vou conversar com um amigo meu, que é advogado, especialista nestas causas. Quanto as custas, a gente racha, tá?
A verdade é que foi pouco tempo para nos conhecermos, apenas três meses de namoro, noivado e o casamento na última sexta-feira, me deixaram um pouco confuso. A festa estava impecável, nunca vi noiva mais bonita, com tanta gente alegre. Mas, penso hoje, aqui em casa, que eu não queria me casar. Ainda bem que, uma de minhas qualidades, é ser um homem sincero. Digo ainda, o problema não foi com você, e sim, comigo.
Sendo assim, me perdoa, se pudesse reverteria toda a situação, mas como não me arrependo de nada do que fiz, aceite estas palavras virtuais como uma explicação do fim do nosso breve e curto casamento.
Não volto mais aí e pode ficar com os presentes ou dê para quem precisa, acho que é uma boa ação, né? Pelo menos isto.
Bjo
M.A.”
Sei que este papo era pra ter sido olho no olho, mas só conseguirei falar o que sinto se for por email,
Acontece que nos conhecemos em pouquíssimo tempo e eu não tinha a certeza de que era o casamento o que eu realmente queria, embora tenha 44 anos de idade como você sabe. Mas ainda não estou bem certo do meu lugar no mundo e nem o que quero da vida, então quando retornei a Curitiba, ao chegar em casa, compreendi que fiz mais uma idiotice, e esta idiotice, infelizmente, incluiu você.
Peço-te desculpas, mas vou pedir a anulação deste casamento impensado. Ainda não sei bem qual caminho a seguir judicialmente, mas pode deixar que vou conversar com um amigo meu, que é advogado, especialista nestas causas. Quanto as custas, a gente racha, tá?
A verdade é que foi pouco tempo para nos conhecermos, apenas três meses de namoro, noivado e o casamento na última sexta-feira, me deixaram um pouco confuso. A festa estava impecável, nunca vi noiva mais bonita, com tanta gente alegre. Mas, penso hoje, aqui em casa, que eu não queria me casar. Ainda bem que, uma de minhas qualidades, é ser um homem sincero. Digo ainda, o problema não foi com você, e sim, comigo.
Sendo assim, me perdoa, se pudesse reverteria toda a situação, mas como não me arrependo de nada do que fiz, aceite estas palavras virtuais como uma explicação do fim do nosso breve e curto casamento.
Não volto mais aí e pode ficar com os presentes ou dê para quem precisa, acho que é uma boa ação, né? Pelo menos isto.
Bjo
M.A.”
A história é verdadeira. Os nomes são abreviações fictícias. O casamento aconteceu numa sexta-feira e o email chegou na segunda. Ele teve de voltar à sua cidade, em outro estado, para pegar alguns objetos pessoais. Resultado destas “palavras virtuais”: a noiva está em tratamento psicológico, tentando se curar de uma terrível depressão que a atingiu desde então. E o carinha, ninguém sabe o seu final.
É!!!!
É????
E aí?
Quem merece isso?? Culpa do hedonismo latente?? Do aquecimento global que está fritando o cérebro das pessoas??...não sei...em alguns casos, fico estupefata ( ou seria assombrada ou atônita ou surpreendida ou dormente ou entorpecida ou sem palavras mesmo, acho que não sei).
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