24.8.07

Executa-me!!!

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Às vezes fico pensando no mundo dos executivos, pobres paus mandados, meu Deus. A toda hora, a todo momento surgem invenções e inovações de doutores em RH e lá vão eles a se adaptar ao novo modelo de gestão no mercado. Correndo!

É obrigatório falar inglês, espanhol, mandarim e baleiês. Sim, porque precisam falar até a linguagem dos grandes mamíferos do mar. O que estes bravos homens não fazem para alimentar suas proles famintas e conquistar um dinheirinho de igual modo suado a todos os outros trabalhadores, meus senhores.

E olha que as empresas estão presentes até em seus sonhos ou pesadelos. Sei disso porque convivo com um. De vez em quando o socorro, acordando-o de algum chefe-monstro-babado-raivoso que o persegue com uma faca cheia de sangue a gritar: - Corto mais um! Corto mais um! (Ele me beija aliviado ao descobrir que não era verdade e torna a dormir).

Sem contar que, fiquei sabendo (de forma confidencial e confidencio aqui) que muitas das grandes companhias modernas combinam a ida ao urologista (visitinha básica que deveria ser obrigatória aos homens com mais de 45 anos, para prevenção de câncer de próstata) ao pagamento de seus prêmios. Bom, pelo menos elas cumprem o papel de zelar pela saúde de seus guerreiros.

Foi o que me contou a esposa de um executivo, dias desses, em um jantar. Ela me dizia entusiasmada: - Olha, ele já tinha batido o martelo aqui em casa, dizendo que não iria, mas quando soube que sem o resultado dos exames, o prêmio anual não seria pago, mudou de idéia rapidinho. Graças a Deus pela rigidez desta empresa!! - sorria ela.

É lógico que rimos um bocado com a situação, até mesmo porque sabemos que os latino-americanos são uns machistas de carteirinha e uniforme. E se é algo para prevenir, por que não?

Porém, há uma novidade que vem dos EUA e que me deixou mais que perplexa, talvez pela falta da novidade:

A psicóloga Estelle Morin, Ph.D. em psicologia organizacional, após vários anos de estudos (vários anos, senhoras e senhores, para ficar bem explícito, sem desmerecê-la, claro!) descobriu que 25% da produtividade do empregado resulta de seu estado de espírito: "Agir bem com as pessoas não custa nada e dá resultado" e que aplicar isso em meios a crises é competência rara, digna de premiação no mundo corporativo.

Vou repetir: "Agir bem com as pessoas não custa nada e dá resultado" e que aplicar isso em meios a crises é competência rara, digna de premiação no mundo corporativo.

Aí pergunto, sem ironias, se é que dá:

- Ora...ora...ora... mas isto não se trata da velha boa educação ensinada por nossas mães ou avós?

Não consigo entender mais nada, mas uma coisa afirmo, a revista de businessss não era de ponta cabeça. Este blog é que é.

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