22.1.08

Num dia a gente ri; no outro, a gente chora

À Marcos André (Vida)

E então, a morte
que sempre leva consigo
os vivos e os não tão vivos assim,
deixou em nossa boca
um gosto amargo, destilado
do amanhã que virá solitário

E enquanto você estava conosco
Naquela fragilidade falsa
que revelava força
Lutamos como heróis
E críamos porque críamos
em algo que não se pode explicar
até o último instante

E na nossa quebra de braços
Nosso braço quedou
Partiu
Sem forças tombou
E se viu poeira em toda Terra

Porque o Senhor, dono da vida
não se compadeceu de nós
Tão pobres mortais!
Ele quis ter você mais perto

Também quem mandou ter este porte de nobre?
E você era notável, incansável no bom combate
E agora?
Ah! Agora ... suspiros arrancamos do peito
E invejamos Deus, desfrutando da tua presença.

- Deus, não estamos tristes contigo,
Nós tanto entendemos,
que até agradecemos.
É que ele nos foi precioso
e ainda que, por tão pouco tempo,
provamos do seu fruto.
E o seu gosto era doce.

Para Marcos André,
carinhosamente chamado de Vida pela sua esposa.
Líder dos jovens e amado por nós.
De Christiani Rodrigues

Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos (Salmo 116:15).



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Marquinhos ao centro da foto

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