Até que um dia, tudo muda de forma inesperada, quando uma estrela cadente lhe atravessa a vida, caindo nas colinas, atrás de sua casa. A curiosidade o leva ao local da queda do corpo celeste e ali encontra um talismã com braços e pedras brilhantes, que lhe revela um segredo que mudará completamente sua vida.
E este mistério é o mesmo que o levará para um novo mundo, repleto de aventuras, desafios, criaturas místicas lendárias, magos, guerreiros, deuses e deusas: o reino de Thargor.
Lordes de Thargor – Vale de Eldor é o primeiro livro de uma série de cinco, com lançamento previsto até o final do mês de Maio. A obra é um romance de literatura fantástica, com crescente interesse de público-leitor atualmente no Brasil.
O autor é o publicitário Roberlândio Pinheiro (pseudônimo Joshua Bhaar) que desde cedo escrevia pequenos contos e histórias, entre escola e trabalho, com narrativas que preenchiam as páginas de sua agenda escolar. Ele nos concedeu uma entrevista inédita, por email, para o nosso bloguim. Confira aqui:
Como surgiu LORDES DE THARGOR?
Graças a um feliz acaso. Desde os 15, 16 anos, eu costumava rabiscar contos e histórias, pequenos textos que narravam as peripécias de guerreiros poderosos e deuses fantásticos. Tempos depois, mostrei alguns contos a um amigo que sugeriu que os reunisse numa história maior. Achei a idéia bem interessante e a partir daí juntei várias pecinhas e estruturei um universo com princípio, meio e fim. E desde sua criação primordial até as raças que o habitaram, saltou diante dos meus olhos.
É baseado na cultura de algum povo? Alguma época?
Em todas as culturas e, ao mesmo tempo, em nenhuma delas. Um dos pontos que mais me fascinam na história humana é a constante busca pelo divino, pelo princípio criador. Deuses e deusas povoam o imaginário humano desde tempos remotos e, para cada um deles, criamos uma gama de significações, embora quase nunca estas manifestações tenham uma origem comum.
O maior influenciador de LORDES DE THARGOR ?
Não apenas ao longo da criação de Lordes de Thargor, mas durante a minha vida. Seria injusto nomear apenas um, mas dentre as fontes estão: Jonathan Swift, Garcia Márquez e seu insuperável dom de unir o cotidiano trivial da vida aos momentos mágicos que nos passam despercebidos, Marion Zimmer Bradley, Saramago e, claro, Tolkien.
E a sensação de escrever um livro no estilo de LORDES DE THARGOR?
É um exercício fascinante. Costumo dizer que até o oitavo capítulo eu tinha absoluto controle da história que estava criando, a partir daí, cada personagem ganhou vida própria e eu tiver que começar a acompanhá-los.
Em algum momento, você se insere na história?
Sim e não. O livro narra a história de um jovem comum e sonhador que, de repente, se vê envolvido por um mundo mágico que aparece do nada e vira sua vida de pernas pro ar. Talvez tenha a minha porção de jovem sonhador, mas minha participação não vai além disso.
Quais as dificuldades encontradas para um autor de obra de literatura fantástica publicar um livro do gênero no Brasil?
Todas as imagináveis. Creio que a primeira e maior delas é a errônea e generalizada crença de que brasileiro não gosta de ler. E principalmente, não gosta de ler livros de literatura fantástica. Outro grande problema é que não há obras deste gênero de renome no Brasil, o que faz com que as editoras não acreditem no potencial dos escritores nacionais e apostem suas fichas apenas em livros estrangeiros. Também há a questão do vácuo que existe entre o autor e as editoras. Quase todas às vezes este caminho é inexistente e muitos autores bons desistem no meio do caminho.
Qual a mensagem principal de LORDES DE THARGOR ?
Creio que a mensagem mais significativa deste primeiro livro é a questão da mudança e da responsabilidade que vem das escolhas que fazemos, que por mais difíceis que sejam, sempre se pode contar com a força da amizade e do companheirismo para superar as adversidades. Deiv enfrentará muitas mudanças em sua vida, mas encontrará também uma força para superá-las que jamais pensou que possuísse.
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