5.9.07

Vivo e aprendo

Há alguns dias atrás, escrevi sobre o Dever de Casa do curso de Terapia Familiar, e tenho descoberto coisas interessantes e novas (para mim) que gosto de compartilhar aqui. (Espero não encher a paciência do querido leitor...rs...)

Mas escrevi a respeito do significado do nome e a incumbência familiar que cada um carrega consigo antes mesmo de nascer. Sobre o encargo do meu nome, (Seguidora de Cristo), agora sei que quando é pra resolver algo ou alguma coisa, minha família sempre me quer por perto. Eles gostam de me ouvir. (É a minha missão!!)


No curso, um dos relatos que chamou atenção foi o de um colega, que não vou dizer o nome por questões que todos sabemos e sua missão familiar. Um dos derivados do nome dele é Forte como uma águia, então é assim que vou chamá-lo na historinha a seguir. Vai parecer coisa de índio, porém acompanhe comigo:

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- Forte como águia é tímido, calado, casado (sua esposa faz o mesmo curso), já casou seus filhos e é pastor. Ao relatar, nos disse também que depois disso nunca mais voltaria ao curso (nem sabe que veio parar no bloguim...rs...) e que pode compreender muita coisa a partir da elucidação da problemática do seu nome.


Sua mãe, quando solteira, havia se apaixonado por um amigo da família. Algum tempo depois ela se casou com seu pai, e o nome dado ao primeiro filho, provavelmente, a remetia à memória daquela paixão não vivida. Cada vez que chamava "Forte como Àguia", na verdade, o que fazia era relembrar o antigo amor.

Infelizmente o casamento deles não deu certo. (Será que dá pra perceber por quê? Ou preciso ser mais clara, a pausa de nossa professora.) E ela parte para o segundo casamento.

Só que o padastro de Forte como Águia também nunca o suportou, e o rapaz tornou-se o motivo de chacotas dentro de casa. (Lutas pelo poder ainda que inconsciente) Então nasce o segundo irmão e mais uma vez outro casamento falido. (Dá pra perceber quem ainda se encontrava presente na segunda relação? Outra pausa.)

Forte como àguia sempre tentou dedicar-se à carreira militar, queria morar fora do país, mas nunca conseguiu por causa de sua mãe, preocupava-se com ela e assim assumiu o sustento da família. Seu irmão, hoje um homem maduro, ainda o apresenta como pai, ou seja, o que foi responsável realmente por terminar de criá-lo.

Histórias mal resolvidas, lutas inconsciente pelo poder e negação do direito de ser irmão, esclarecidos somente agora.

Agora pergunto eu: - Será que vocês vão me aguentar até o final do curso?? Mas, na verdade, o que pretendo é compartilhar o que aprendido e quem sabe elas não sirvam para ajudar a outras pessoas por aí. Afinal, todos temos algumas dessas histórias guardadinhas no fundo do baú.

Saudades de todos.
Chris

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