23.1.06

Mulheres marcam presença em governos mundiais

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As mulheres estão cada vez mais presentes seja em cargos de chefia, política, como chefes de Estado e parlamentos do mundo inteiro.


Dez mulheres que governam países

Angela Merkel - Alemanha
Nasceu em Hamburgo. Ainda menina, mudou-se com a família para a ex-Alemanha Oriental. Depois da reunificação, foi porta-voz do Partido Democrata Cristão e ministra do Meio Ambiente no governo de Helmut Kohl. É primeira-ministra desde novembro passado.

Gloria Arroyo - Filipinas
Filha do ex-presidente Diosdado Macapagal (1961-1964). Após dois mandatos como senadora, foi eleita vice-presidente em 1998. Assumiu o poder depois do impeachment de Joseph Estrada, em 2001, e foi reeleita em 2004.

Helen Clark - Nova Zelândia
De família rica e conservadora, participou de protestos contra a guerra do Vietnã na juventude. Eleita primeira-ministra pelo Partido Trabalhista em 1999 e reeleita em 2001, enfatizou em seu governo o combate ao desemprego e o aumento da
rede social.

Khaleda Zia - Bangladesh
Entrou na política depois do assassinato de seu marido, o general e ex-presidente Ziaur Rahman (1977-1981). Foi primeira-ministra entre 1991 e 1996, e novamente
desde 2001. Partidária de um Estado laico, pró-ocidental e liberal.

Tarja Halonen - Finlândia
Foi deputada em diversos mandatos e ministra da Saúde e de Assuntos Exteriores pelo Partido Social-Democrata. Depois de dez mandatos seguidos exercidos por homens, tornou-se a primeira presidente da história do país, em 2000.

Chandrika Kumaratunga - Sri Lanka
Socialista, é filha do ex-primeiro-ministro Solomon Bandaranaike e da ex-presidente Sirimavo Bandaranaike. Casada com um ator de cinema, nomeou a mãe primeira-ministra ao ser eleita presidente, em 1994. Foi reeleita em 1999.

Vaira Vike-Freiberga - Letônia
Fugiu com a família da ocupação soviética. Morou na Alemanha, no Marrocos e no Canadá. Regressou ao país depois da independência, em 1991. Venceu as eleições em 1999 e novamente em 2003. Conseguiu a adesão da Letônia à União Européia,
em 2004.

Mary McAleese - Irlanda
Nascida em Belfast, na Irlanda do Norte, é católica, conservadora, contrária ao aborto e ao divórcio, mas favorável à ordenação de mulheres. Foi eleita em 1997 e reeleita em 2004, período em que o país obteve a maior taxa de crescimento da União Européia.

Luísa Diogo - Moçambique
Economista de formação, encabeçou diversas negociações para obtenção de fundos do Banco Mundial. A guerra civil, encerrada em 1992, durou quase 20 anos e deixou 1 milhão de mortos. Luísa foi ministra da Fazenda e é primeira-ministra desde 2004.

Ellen Johnson-Sirleaf - Libéria
Venceu em novembro a primeira eleição após a guerra civil, que começou em 1989 e só terminou no ano passado. O segundo colocado foi o ex-jogador de futebol George Weah. A Libéria é um dos dois países africanos não colonizados por europeus (o outro
é a Etiópia).

E o número é crescente

Novas chefes de Estado devem surgir em breve. Na França, a pouco mais de um ano das eleições, Ségolene Royal e Martine Aubry disputam a indicação do Partido Socialista. As pré-candidaturas geraram comentários machistas da oposição: 'Quem tomará conta dos filhos?'. 'Isso não é concurso de beleza'. 'Vocês pediram autorização aos respectivos maridos?'.

Nos Estados Unidos, a republicana Condoleezza Rice e a democrata Hillary Clinton poderão se enfrentar na campanha de 2008. Atual secretária de Estado, Condoleezza foi apontada como a mulher mais poderosa do mundo pela revista 'Forbes'. A senadora Hillary ganhou popularidade ao enfrentar com dignidade as traições do marido, o ex-presidente Bill Clinton. Também suavizou sua opinião em temas como aborto e começou a marcar posição em relação à política externa americana. Será o maior confronto feminino pelo poder de todos os tempos.

Texto: Ivan Padilla

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